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TRT-RJ promove ações em celebração ao mês do Orgulho LGBTQIAPN+

Hoje, 28 de junho, é celebrado mundialmente o Dia do Orgulho LGBTQIAPN+. Durante este mês, o Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-RJ) reafirma seu compromisso com a promoção da inclusão e a visibilidade desta comunidade por meio de ações de conscientização. Uma delas foi a roda de conversa intitulada "Orgulho: Estórias de Cidadania e Empregabilidade LGBTQIAPN+", que aconteceu no dia 26/6. Já a iluminação do prédio-sede do TRT-RJ com as cores da bandeira arco-íris foi realizada na quinta-feira (27/6). A roda de conversa, promovida pelo Subcomitê de Equidade de Raça, Gênero e Diversidade do TRT-RJ em parceria com a Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 1ª Região (Amatra1), teve como objetivo destacar as histórias da busca por cidadania e os desafios enfrentados pela comunidade LGBTQIAPN+ no mercado de trabalho. O evento foi mediado pelo juiz do Trabalho Felipe Vianna.  Na abertura do evento, a coordenadora do Subcomitê de Equidade de Raça, Gênero e Diversidade, desembargadora Márcia Regina Leal Campos, destacou a necessidade de respeitar todas as diferenças e a persidade. “Já passamos da fase de dar voz aos diferentes. Agora precisamos ouvi-los. Não adianta dar voz se ninguém ouvir’, ressaltou a magistrada. Ao final, o corregedor do TRT-RJ, desembargador Marcelo Augusto Souto de Oliveira, agradeceu a presença das convidadas e enfatizou a importância do relato de suas histórias. “Ter a oportunidade de ouvir é fundamental para nos chocar com a realidade. É um passo bastante importante para que continuemos mudando mais celeremente em direção a uma sociedade mais justa, que não oprima, não segregue e não tenha preconceito de nenhum tipo, sobretudo em matéria de raça e sexualidade”, concluiu o desembargador. À esquerda, mesa de abertura com o vice-presidente do TRT-RJ, desembargador Roque Lucarelli, desembargadora Márcia Leal (ao centro) e a juíza do Trabalho Daniela Muller. À direita, participantes e convidados da roda de conversa.  Roda de conversa: É preciso ouvir A convidada Rochelly Rangel, mulher trans, relatou as dificuldades vividas desde cedo, já que o preconceito sempre esteve presente em sua vida. Aprendeu a enfrentá-lo para buscar trabalho e reconhecimento profissional. “Mesmo tendo capacidade, demorei quase 16 anos para ter um trabalho formal, que assinasse minha carteira. Perdi muitas oportunidades pelo fato de ser mulher trans e sofrer preconceito. Nunca perdi a esperança. Hoje sou uma ativista e profissional reconhecida ”, disse. Já a servidora do tribunal Aline Raposo, mulher cis lésbica, contou a dificuldade em falar de sua vida pessoal por medo de discriminação no ambiente de trabalho. Ela tem um relacionamento homoafetivo há 24 anos e apenas há poucos meses assumiu para os colegas de trabalho. “Hoje, me sinto inteira. Antes, eu era duas pessoas diferentes. Uma no trabalho e outra na minha vida pessoal. A vida está mais leve, voltei a ser a Aline novamente”, relatou.   A participante Francys Machado, mulher trans, contou sobre sua trajetória de dificuldade, desde o interior do Amapá até chegar ao Rio de Janeiro. Sem concluir o ensino fundamental devido à discriminação, enfrentou desafios para conseguir emprego formal. Depois de muitos trabalhos informais, atualmente é garçonete e possui carteira assinada. “Vou entrar de férias mês que vem. Eu nem sabia o que era isso. Vocês não imaginam o que significa para nós, trans, conseguir um emprego de carteira assinada e poder tirar férias. É surreal”, concluiu.  A aluna de psicologia, Juliana Vinchon, mulher cis lésbica, lembrou da importância da inclusão para pessoas LGBTQIAPN+ no mercado de trabalho e na educação. “Construir uma identidade quando se é deslegitimado, quando não se é visto, é muito difícil. É importante os debates na sociedade, para que se possa ver mais pessoas trans no mercado de trabalho, ocupando cargos importantes e para que a sociedade possa evoluir”, finalizou.  Fachada iluminada Para celebrar o mês do Orgulho LGBTQIAPN+, o prédio-sede do TRT-RJ foi iluminado com as cores da bandeira arco-íris na noite dessa quinta-feira (27/6). Essa ação simbólica tem o objetivo não apenas de dar visibilidade à comunidade LGBTQIAPN+, mas também conscientizar a sociedade sobre a importância da persidade e da inclusão. A iluminação especial da fachada é um gesto de apoio às lutas e reivindicações da população LGBTQIAPN+, demonstrando o compromisso do tribunal com a promoção de um ambiente mais justo e igualitário para todos. Política de Equidade de Raça, Gênero e Diversidade Para combater o preconceito, o TRT-RJ instituiu a Política de Equidade de Raça, Gênero e Diversidade, que compreende um conjunto de medidas que visam promover a inclusão e a igualdade de oportunidades e tratamento a pessoas discriminadas em função de cor, raça, etnia, origem, sexo, deficiências, idade, crenças, orientação sexual e outros, conforme Ato 55/2024. O Subcomitê de Equidade de Raça, Gênero e Diversidade é o responsável pela implementação e integração das ações relacionadas à disseminação da Política de Equidade de Raça, Gênero e Diversidade no  tribunal para promover a conscientização e a igualdade de oportunidades e de tratamento entre todos.  
28/06/2024 (00:00)
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